sábado, 31 de outubro de 2009

Reforma Protestante


Hoje é aniversário da Reforma Protestante. Dia de refletirmos sobre os fundamentos da nossa fé e de pensarmos sobre a necessidade de, quem sabe, uma nova reforma em nossos dias.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Não disse adeus

Falei há pouco tempo aqui no Sola Gratia que homem não foi feito para ser mortal, e é por isso que quando nos deparamos com a realidade da morte, sentimos que algo está errado, que não era para ser assim.
Ontem um grande amigo partiu. A dor que sinto agora é enorme. Mas sei que um dia o verei novamente, e quando isso acontecer, não será mais nesse mundo efêmero e imperfeito, será no céu e para sempre.
Até lá, vou pedindo a Deus que dê à família e aos amigos forças para suportar sua falta.
"Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a essa vida, somos os mais infelizes de todos os homens." (1Co. 15:19)

domingo, 18 de outubro de 2009

Erva Venenosa, um texto do Pavarini

“Amantíssimos irmãos que escolheram a Catedral Evangélica para buscar as benesses do nosso Deus excelso, vamos receber com uma calorosa salva de palmas o reverendo Silas Malafaia. Ele será o portador da mensagem que o Pai celeste deseja nos transmitir nesta noite de encerramento da campanha “As 7 chaves da vitória”. Após o culto, o ínclito servo do Deus Altíssimo estará no átrio autografando a “Bíblia da Prosperidade e Batalha Espiritual”, quintessência exegética que traz comentários do Doutor em Divindade Morris Cerullo.”
Trágica ou hilária (dependendo do ponto de vista), a cena acima (ainda) não ocorreu. No entanto, inúmeros elementos característicos da práxis neopentecostal hoje fazem parte da liturgia de igrejas que, num passado recente, lutaram para manter coerência e base bíblica inclusive na área musical...

Continue a leitura desse interessante texto aqui.

O Deus (In)Visível, de Philip Yancey

Já li vários livros de Philip Yancey (Decepcionado com Deus, O Jesus que Nunca Conheci e Maravilhosa Graça). Este, porém, ficou aquém das minhas expectativas. O tema deste são as dificuldades de se relacionar com um Deus invisível. Mas acho que já cansei daquele papo de Philip Yancey, que sempre coloca uma grande questão e, depois de muitos rodeios, às vezes chega a uma conclusão óbvia. O ponto positivo do livro fica por conta da franqueza com que o autor enfrenta os problemas atinentes ao nosso relacionamento com Deus.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Você quer fogo?

Em que pese tenha me convertido numa igreja pentecostal e nela congregue até hoje, tenho dificuldades para me adaptar a algumas coisas que costumam nela ocorrer.

O fato que passo a relatar ocorreu há alguns dias, por ocasião do aniversário da igreja.

Logo no início da fala do pastor convidado para ser o preletor oficial da festividade, percebi que a jornada ia ser dura. É que ele tinha a irritante prática de pedir ao auditório para repetir algumas frases durante todo o tempo da pregação.

Pois bem. Numa dessas, ele pediu para olhar para o irmão do lado e perguntar: “você quer fogo?”. Na mesma hora veio-me à mente os vários sentidos que essa frase pode apresentar, principalmente para alguém que não pertence ao contexto pentecostal.

Para minha infelicidade, olhei para o lado e vi um visitante. Então, constrangido, abri um sorriso amarelo e fiz a desconcertante pergunta.

De lá do púlpito o pregador solicitou que erguêssemos as mãos sobre o irmão e repetíssemos: “fogo, fogo, fogo...”.

Aí já foi demais pra mim. Dessa vez não deu para atender ao pedido do pastor.

Para concluir, ele convidou à frente as pessoas que quisessem ter uma nova atitude em sua escola, trabalho, etc. Surpreendentemente, o pregador ungiu essas pessoas com óleo, contrariando a orientação neotestamentária de aplicação desta prática tão-somente em caso de enfermidade.

Saí antes de terminar o culto.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eternidade e Perfeição

Apesar de, na vida, nada ser mais certo que a morte, quando esta chega sempre traz consigo uma grande dose de perplexidade. Sabemos que um dia o fim chegará, porém há em nós uma espécie de “vocação para a eternidade”, que nos faz pensar na morte como algo distante.

Algo semelhante acontece com a nossa forma de pensar a perfeição. Não conhecemos nada perfeito, todavia temos a ideia do que é perfeição. Além disso, quando olhamos para este mundo imperfeito, algo nos faz pensar que tem algo errado, que não era para ser assim.

Como explicar então de onde vêm estes sentimentos de eternidade e de perfeição, se nada conhecemos com essas qualidades?

Essas estranhas sensações não estão em nós por acaso. Elas estão a revelar um passado distante, em que tudo era perfeito e que o homem estava bem perto de Deus. Por isso não nos satisfazemos com a efemeridade e com a imperfeição.